Não é apenas a crise, a recessão, a baixa do consumo. É a tecnologia. E a terciarização da economia. E este é o momento Asimov do blogue.
A não ser que mantenham a todo o vapor máquinas absurdas como a da construção civil (manifestamente excessiva já na última década) ou que inventem novas necessidades consumistas (enquanto houver combustíveis e matérias-primas e clima favorável), os países ocidentais dificilmente conseguirão empregar a maioria dos seus cidadãos no futuro. Excepto, claro, se a globalização voltar atrás, se as importações forem altamente taxadas. Por isso, no futuro o trabalho será partilhado, as pessoas terão finalmente mais horas de ócio, assistiremos a uma melhor redistribuição da riqueza (não voluntária, evidentemente) para assegurar a viabilidade das sociedades. Ou então filmes como o Mad Max e livros como A Estradaserão a realidade sem que seja preciso rebentar uma só bomba nuclear.
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